Tampa da panela, metade da laranja... pra quem???
Vira e mexe alguém gosta de dizer que procura, que ainda não
achou...
E eu penso comigo: Ainda bem! Um dia você vai perceber que é
inteiro e aí sim, vai ser e fazer alguém feliz.
Acho muito engraçado algumas pessoas não se sentirem
inteiras, estarem sempre se auto definindo como metades, como incompletas, como
se para “ser alguém” precisassem de outra pessoa em suas vidas. Nunca pensei assim. Sempre acreditei que, se eu fosse incompleta
até pra mim, o negócio seria evoluir primeiro pra depois pensar em ficar com
alguém.
Não pensem que eu não seja romântica, que não goste de
namorar, que não saiba me entregar. Não penso que seja assim.
Considero muito mais sedutor que duas pessoas inteiras, que
se sintam plenas e confiantes, possam realizar mais. Precisar de alguém,
literalmente falando, já é ruim. Cria uma dependência, não? O dependente é livre para ser ele mesmo?
Ou ele precisa ceder para ter?
Não sei, não gosto mesmo de ler, ouvir ou sentir que “precisamos
de alguém”... da tampa, da metade...
Casais que se admiram, amam e respeitam com suas diferenças
me parecem mais saudáveis, mais plenos, mais felizes.
Longe de eu ter a receita da felicidade... afinal, quem sou
eu? Não sou modelo pra ninguém... se é que nisto existem modelos a serem seguidos. Só acho que o amor pode sim,
acabar. A graça está nisso, nas
possibilidades da mudança.
Amor também se transforma, aumenta, diminui, acaba... e a panela vai continuar ali... com ou sem
tampa! Não é, não?
Sim, concordo. O mal é as pessoas habituarem-se ao que têm e deixarem acabar a chama da paixão...acomodam-se...a partir daí, é um instante até as coisas rasgarem de vez.
ResponderExcluirTemos que ser inteiros também no amor!
ResponderExcluirHá um aconchego independente entre dois seres que se amam... e é essa independência que é linda.