terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pausa...

Um pouco frustrada por saber que não terei tempo de estar por aqui pelos próximos dez dias... Ou quase isso.
Muito trabalho me espera. Vou precisar me segurar, ficar longe da internet, ficar longe do meu "bloguinho". 
Tenho trabalho no Rio e muita, muitaaaaaaaaaaaaa coisa a fazer. 
Chega a ser engraçado, mas já estou sentindo falta daqui.
Desejem-me alguma sorte. 



domingo, 28 de novembro de 2010

Sessão Flash Back

Bom dia! Bom domingo de sol!
Abri o Facebook e encontrei um vídeo postado por uma amiga querida,e adorei!Me empolguei com as músicas, com os figurinos, com a alegria.
Resolvi dividir com vocês também.
Aproveitei e já busquei por outros.
Divirtam-se!






sábado, 27 de novembro de 2010

Sábado de Sol em São Paulo

Dia de Sol na capital paulistana. Depois de vários finais de semana encobertos ou com chuva, muita gente deve estar feliz comemorando.
Céu azul, sem nuvens, que convida muita gente a colocar a camisetinha e sair por aí. As piscinas dos prédios e clubes deverão ficar cheias. O cheirinho de protetor solar também deverá predominar. Sim, porque até agora vi várias meninas que ignoraram o poder de um sol encoberto e voltaram para as aulas e trabalhos como verdadeiros pimentões. Por mais que se fale do furo na camada de ozônio, no câncer de pele, etc etc etc, ainda há muita gente que adora “aproveitar” cada raio de sol. Tirar o “amarelo escritório” da cara vale cada risco. Não entendo!!!!
Manicures, pedicures e depiladoras comemoram:_"Até que enfim vamos faturar!"
As novas coleções de sandalinhas, rasteirinhas e bermudas estranhas desfilam pelas ruas. Nos supermercados, homens de chinelão abastecem seus carrinhos com latas e mais latas de cerveja, já pensando no churrascão do domingo.
Litros e mais litros de água escorrem para lavar quilômetros de carros.
Não vou fugir muito disso, confesso. Como boa paulistana, vou aproveitar o promissor dia de primavera para dar um banho “daqueles” na minha cadela. Em dias assim, ela seca sozinha e rapidamente sob o sol. Vocês não imaginam o trabalho que é secar uma pastora alemã com toalha e secador em casa! Preciso aproveitar! Se a cervejinha vier mais tarde, tudo bem, não vou reclamar também.
É isso!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Hora de nanar

O dia foi bom. Corrido, mas bom. 
Um terçol chatinho apareceu no meu olho esquerdo no meio da tarde. 
Será um sinal para que eu descanse meus olhos, para que durma um pouco mais?
Vou respeitar a natureza. Vou dormir mais cedo. 
E dormirei feliz, pois sorri bastante.
Uma musiquinha que adoro para dormir ainda mais satisfeita...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Canção Do Mar - Dulce Pontes





Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Risadas que escapam do teclado

(Já que estou resgatando textos antigos do meu extinto blog, aqui coloco mais um!)


Numa tarde destas, encontrei um amigo online no MSN.
Vamos chamá-lo de Lucas para preservar sua identidade, ok? Ele sabe que fiz um blog, diz que acha muito legal e o apóia, mas daí a deixar que eu revele seu nome, já é demais. Vai que ele não gosta… melhor deixar quieto.
Lucas é um daqueles amigos que não vejo habitualmente, que não encontro mais, mas que manda notícias de tempos em tempos.
Para quem criticava tanto as pessoas que ficam conectadas horas por dia, Lucas agora me surpreendeu! Acho graça de ele ter se adaptado e rendido ao mundo virtual. Anos atrás, quando o conheci, ele dizia que esse negócio de conversar pela internet, como eu já fazia, parecia coisa de maluco. Passávamos longas horas debatendo o assunto. Eu defendia as vantagens de poder me comunicar com velhos amigos e a possibilidade de conhecer novas pessoas. Ele implicava dizendo que o computador era impessoal, que não tinha graça. Hoje ele faz parte de vários sites de relacionamento, entra no MSN para papear, coloca fotos nos perfis. Quem diria?
Passamos boa parte daquela tarde conversando, teclando um para o outro, aproveitando as brechas e intervalos nos afazeres de cada um.
Uma das coisas divertidas que observo quando algumas pessoas teclam, é que elas talvez por não estarem presentes aos nossos olhos, se libertam de poses e atitudes mais sérias, desvendando lados brincalhões, humorados, libertados. E assim foi com ele.
Papo vai, papo vem, nesta tarde meu amigo mostrou que pode ser ainda mais divertido, como as batatinhas “smiles” que comíamos no Joakin’s depois das baladas.  Sim, nesta tarde ele estava inspirado, engraçado, travesso.
Anos atrás, Lucas era o tipo do cara que eu chamava de bipolar… Vivia mudando de humor. Trocava o sorriso “colgate”, sua marca registrada, por semblantes sérios e respostas ásperas em questão de segundos. Vivíamos discutindo, brigando mesmo. Até por times de futebol a gente brigava. Conversa de corinthiano chato com palmeirense teimosa, dava logo em briga.
Começamos a lembrar de fatos e acabamos rindo de nós mesmos. Ridículos!
De repente tudo ficou mais leve. Passamos a rir de tudo, a fazer piada das coisas que vivemos e dos amigos em comum.
Não foi difícil sentir saudades.
A certa altura, uma sonora risada escapou de mim. E agora? O que eu respondo para os meus colegas que perguntam qual foi a piada?
Em tardes assim, de encontros virtuais com amigos saudosos, até que é bom a gente deixar que as risadas escapem assim do teclado,  não é?

Sushiterapia












(Mais um texto do ano passado - Outubro de 2009)

Uma das coisas que todas nós, mulheres comprometidas, devíamos fazer de vez em quando, é sair com amigas para jantar.
Eu recomendo. É muito bom!!!!
Tire esse tempo pra você deixando um pouco de lado o trabalho, a família, os compromissos. Os problemas ficam para depois.
Dispor de um tempo só seu pode ser divertido. Se compartilhado com amigas, muito melhor.
Duas amigas e eu temos tentado fazer de nossos jantares um hábito. Tentamos sair uma vez por semana.
A gente troca algumas horas guiando no trânsito por longas e divertidas conversas num jantar.
Como nós três gostamos de comida japonesa, não é raro escolhermos algum restaurante japa para a nossa “terapia de grupo”.
Agora entendo melhor porque tantos homens habitualmente se encontram para jogar futebol com os amigos.
O namorado de outra amiga, que nunca entra na quadra e nem tem um par de chuteiras no armário, não deixa de se encontrar com os “amigos do futebol”. Enquanto alguns suam a camisa, outros conversam na beira da quadra bebericando suas cervejas  tranquilamente. Eles sabem que muito mais importante do que fazer um gol, é voltar para casa com as energias recarregadas e ter uma noite de sono mais tranqüila. Descarregam suas adrenalinas, falam palavrões, exercitam a competitividade e a camaradagem num lugar só. Sabem viver!
Minhas amigas e eu não saímos para paquerar, dançar ou fazer fofoca. A gente sai para celebrar a vida, a amizade. Como nesses jantares acabamos falando sobre tudo - vezes impulsionadas pelas bebidas, outras pelo simples e prazeroso fato de podermos compartilhar -  outro dia constatamos que estes  jantares nos fazem muito bem e melhor do que muita terapia.
Toda mulher gosta de falar e ser ouvida, não é? Toda amiga gosta de ouvir, dividir. Ficamos ali rindo, algumas vezes até choramos…
No nosso caso, se fizermos isso acompanhadas de boa comidinha, num ambiente sossegado, melhor ainda!!! O que importa é saber que temos, e podemos ser, AMIGAS.
Viva a nossa “sushiterapia”!!!





(Em breve escreverei mais sobre este hábito que tentamos, a muito custo, manter)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Mais uma segunda-feira!
Dia para começar a semana de trabalho, para rever as minhas listas, para chegar novamente à conclusão de que os dias são curtos pra mim.
Não gosto muito de segundas. Nelas sinto-me quase obrigada a ter energia para fazer muitas coisas. Parece ser inapropriado ter preguiça nas segundas. Você pode queixar-se nas quintas, nas sextas... Neles contar as horas para que chegue logo o final de semana, mas na segunda...
Na segunda esperam que você esteja animado, que mergulhe de cabeça nos afazeres, que esteja cheio de energia.
Como Garfield, muitas vezes, eu não gosto de segundas e não desejaria colocar o focinho para fora da caminha.
Hoje é uma delas!
Se permitido fosse, eu também ficaria quietinha no meu canto sem ter que fazer nada.
Já saí da cama com a sensação de que era cedo para pular dali. E não era! Sim, eu passei até da hora. E não dormi pouco também.

Bem, vamos lá!
Ao menos sei que vou encontrar minhas amigas e temos muito, muito mesmo o que conversar...

domingo, 21 de novembro de 2010

"Leva meu corpo
 Por um momento eterno
 Fazes-me a vida um inferno
 Escondo um louco
 No meu corpo
 Um infinito prazer
 Por isso:
"Qu'est-ce qu'on va faire?".
 Só tenho tempo
 Pr'o o meu corpo
 Como uma sombra inquieta
 E nessa voz discreta..."


sábado, 20 de novembro de 2010

Acordo arrependida, mas não durmo com vontade!!!

Nesta semana li esta frase no perfil do MSN de uma amiga. Da Lelê.
Ri só de imaginar todas as interpretações que uma frase dessas poderia render.
 "Acordo arrependida, mas não durmo com vontade"
Não é o máximo?
Muitas vezes a gente faz isso mesmo. Acorda até arrependida, mas de algo que fez? Antes assim!!!
E se a gente fez, a gente ousou. E se ousou é porque, naquele momento, a gente queria muito. Se a gente quer muito e faz, a gente merece! Antes se arrepender de algo que a gente provou.  
Se tem uma coisa em que Lelê e eu costumamos acreditar e dizer sempre, é que devemos nos arrepender daquilo que fizemos. 
Quantas e quantas vezes nós duas divagamos sobre a coragem de ir atrás do que se quer.
Concordamos que a sensação de não ter tentado, arriscado, é muito chata. Incômoda até!
Não permitir que as coisas fluam, aconteçam, pode gerar um alto grau de insatisfação. Vale a pena?
Você sempre vai achar que se tivesse tentado, tudo seria lindo e maravilhoso. E aí, vai se culpar por não ter tido a coragem de experimentar. A vida é breve... 
No dia seguinte, pode vir a enxaqueca. Sim, a bebida podia não ser tão boa assim, seu fígado pode não estar legal.  Tudo bem. Veja pelo lado bom: Você saiu da rota, do previsto, arriscou. Conheceu um caminho novo.
Na próxima, se houver uma próxima disso, você vai ousar mais, vai estar mais preparada. Talvez já não se arrependa.
Aprenda!
Só não vale deixar que a culpa te invada. Não…  Antes ter um dia de ressaca do que ficar com sede  (rsrsrsrs)
Vai ficar sempre na segurança de não passar da conta, de não se expor, de não viver o que pode ser seu? Que graça tem?
E isso cabe para tudo…
Nem tudo o que a gente quer a gente tem, é fato, mas não se permitir ir além daquilo que
nos chega de bandeja é passividade demais.
Acordo arrependida, mas não durmo com vontade!
De quê? 
De um bombom, de um beijo, de uma bebida, de uma balada, de uma pizza, de uma transa?
Seja do que for!!! Arrisque!
Arrependa-se até um novo desejo te invadir… permita-se sentir, querer… e tenha!
Se for para passar vontade, que não seja por ignorar a oportunidade.

(Só não espere nunca se arrender de verdade, porque a gente se arrepende também. Eu juro!)
Divirta-se!
(mais um texto de Setembro de 2009, mas que ainda cabe muito bem pra mim)

Bruxas

Sempre tive um certo carinho pelas bruxas. Mesmo quando era criança.
Minha mãe chegava a se preocupar com isso. Eu não era a típica criança que tinha medo delas, que as temia.

Teria eu um desvio de comportamento? Não, não tinha. Eu só era original e, para a minha sorte, não era dada a sentir medo de escuro, de bruxas, de lobo-mau…  rsrs

Ainda na escolinha, fiquei frustrada por ter sido escolhida para representar a Maria e não a bruxa da historinha “João e Maria”. Achava a roupa, o chapéu e a casa da personagem muito mais interessantes. Pense bem: quem é que tinha a casinha de chocolates, doces e biscoitos? A bruxa!…
Muito mais legal do que ficar passeando no bosque jogando pedacinhos de pão no chão e acabar perdida!
Bruxas sempre foram interessantes. Essa história de chamar de bruxa uma pessoa má, para mim, não tem nada a ver. Se eu tivesse algum poder, nenhuma delas teria ardido em
fogueiras. E por que essas mulheres arderam? Por serem algum tipo de ameaça?

Pessoas que curam, que tratam, que acreditam na força da energia do pensamento, não podem ser ruins.

Mais tarde, já na adolescência, alguns amigos começaram a me chamar de bruxa porque achavam que eu “adivinhava” muita coisa. Eu nunca achei que adivinho nada. Acredito sim, que eu seja sensível e observadora, apenas isso.

Quando a gente se dispõe a olhar mais profundamente, a gente passa a ver melhor, adiante, apenas isso.
Há também a minha simpatia por roupas pretas. Muita gente pensa que roupa preta é coisa de magia, de escuridão, de góticos, de emos, de bruxas… Apenas mais um preconceito. Pra mim, roupa preta é discreta, é neutra, é básica.


Assim como as bruxas, também acredito que a nossa força toda vem da natureza. E por fazermos parte dela, creio que tudo aquilo que fazemos e desejamos para alguém, volta pra nós. Tudo se liga, se conecta. Tudo volta triplicado. Quando tomamos consciência disso,
torna-se muito natural fazermos e desejarmos o bem aos outros, a nós mesmos.
Somos parte de um todo.
Se sou uma bruxa, não sei, mas que gosto delas, eu gosto!


(23 de setembro de 2009)

Saindo de fininho...

           Eu não estava para muita conversa, é verdade. Talvez estivesse com poucapaciência, talvez estivesse apenas na minha. Saí da sala na esperança de fugir dos mexericos. Não queria saber sobre o novo casal que namorava, ainda em segredo, da sala ao lado.  Não desejava ouvir sobre a última  compra da agregada que só falava de empregados que teria e de seu imenso apartamento novo.  

         Não, meu mundo era mais do que aquilo para perder minha atenção com
isso.  Não estava querendo rir daquilo. Não naquele dia!  Aquelas visitas tagarelas não eram necessariamente pra mim. 
E, de fininho, eu fugi...
Embora soubesse que deveria deixar o vício brevemente, fui acender o meu cigarro longe dali enquanto olhava a água cair do chafariz solitário perto do heliporto.  Aquele chafariz era quase triste. Perdido num canto  sem grande destaque, ele parecia cantar sozinho. O barulhinho da água era gostoso, mas os espirros das gotas que vinham em minha direção me obrigaram a me afastar.  Um passarinho pousou na grama e por um momento me esqueci do engarrafamento que já se formava na Chucri Zaidan.
Tive vontade de tocar a água, de ficar descalça e molhar os pés naquele laguinho. Tive vontade de ser livre, de poder dançar sozinha,  de reverenciar as primeiras estrelas que apareceriam a qualquer momento. Não poderia! Por mais informal que pudesse ser, aquele ainda era um local de trabalho.
Sorri só de imaginar quantos loucos dali gostariam de me acompanhar.  
Senti pena dos adultos que nos tornamos, das amarras que nos impomos e mais pena ainda tive das minhas amigas que deviam estar lá dentro da nossa sala ouvindo (ainda!), mais fofoca. Agora seria de outra colega entusiasmada em narrar detalhes e gafes da última festinha infantil, do último jantar "da galera".
Apaguei o cigarro que chegara ao fim e voltei para a nossa sala. Para minha alegria, o assunto agora era “receitas de bolo de cenoura”. Muito menos maldoso, muito mais doce!