terça-feira, 31 de maio de 2011

Porque hoje eu estou assim... e não tente me mudar. Fui!

Dia estranho...
Sabe aqueles dias em que você prefere ver as coisas de fora, só espiando pela janelinha, e de vez em quando? Sem se envolver, sem querer estar por perto?
Então... estou assim. Vou passear um pouco no jardim lá fora e volto depois, ok?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Entender não será preciso

Inconstâncias me visitam de vez em quando.
Um dia feliz, um dia nem tanto. Tagarela hoje, quase muda na quinta que vem.
Dias de sono profundo, noites insones, tardes cheias de energia, domingos de tédio mortal.
Há quem tema essas mudanças, quem as defina, quem se preocupe. Eu não.
Assim encontro em mim os vários "eus" que me compõem. Eles me chamam, ora pela janela, pela porta, por e-mail... atrás do espelho, no carro ao lado, na música do rádio. Assim me encontro. Ou não!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Agradecimento

Feliz da vida com a quantidade de leitores que
tenho em Portugal !!!
Muito obrigada



"Entonces", ...de repente, entorse


Sexta passada, bem antes das oito da manhã, levei um dos tombos mais doloridos da minha vida. Tão dolorido quanto ridículo!
Tudo bem que, pra mim, meus tombos sempre são ridículos, mas este... fala sério!!!

Lilith, minha cadela, começou a latir desesperadamente, aos pulinhos, olhando para o alto de uma árvore que temos no meu quintal.
Eu pedi que ela se calasse, em vão.  Eu ainda estava com sono e não desejava que ela acordasse o meu pai com os latidos. Meu pedido foi solenemente ignorado. Ela latia mais e mais. Era um desespero, parecia que tínhamos um invasor pronto para atacar (pastores alemães podem ser muito dramáticos quando querem impressionar!)
Larguei o computador e saí, de chinelos de quarto e pijama, para tentar ver o motivo de tanta reclamação canina.
Ela pulava freneticamente e olhava fixamente para o alto, resmungando e latindo, latindo, latindo.
Comecei a procurar o motivo, olhando também para o alto, para o meio dos galhos do cipreste inocente. Não via nada, apenas dois ninhos, nenhum passarinho à vista. Lilith de pêlos em pé! Sinal de ataque.
Enquanto eu contornava a árvore e me afastava um pouco,  arrastando os pés e querendo ver melhor, o imprevisto aconteceu. 

CATAPUM!!!!!!!!!!!

Agora me diz: quintal  com declive  e chão de paralelepípedos brutos e irregulares  +  pessoa sonada e curiosa a olhar pra cima,  arrastando os chinelos sem olhar onde pisa, ia dar em quê?????

E num piscar de olhos, entre um latido e outro, lá estava eu, deitada sobre o meu pé torcido, deveras dolorido, tentando gritar baixinho de dor... Sim, porque quando a dor é muita, a gente quer gritar. Eu queria, mas não podia! Queria gritar todos os palavrões que conheço em alto e bom som. Esfregava delirantemente meu tornozelo e o peito do meu pé que pareciam arder de dor, tanta, tanta dor! Só que era cedo, e eu não queria assustar ninguém. Enquanto as lágrimas corriam pelo meu rosto contorcido, eu gemia em sons agudos, mas baixinhos...

Ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, caceeeeeeeeeeeeeeeeeete!

Meu único consolo foi ver que a Lilith imediatamente parou de latir!.. Veio lamber minha bochecha molhada de choro, num gesto tão lindo, que me fez ter forças para levantar apoiada na parede.

Saco de gelo sobre o tornozelo, spray de metila, massagem... Alívio  relativo e eu saí de casa para trabalhar acreditando que aquela dor iria passar logo.
Pois é... me enganei.  Aumentou! Ô, como aumentou!!!!!

Quatro dias depois, já estou de saco cheio dessas muletas, dessa tala de gesso, de ter que ficar quieta.

Eu não sei ficar quieta. Eu não posso ficar assim, tão quieta.  Sei que devo, mas...
Que remédio? Então, fiquemos quieta!


domingo, 8 de maio de 2011

Minha melhor amiga


Quase dez anos sem você por perto... mas ainda assim, tão presente e tão forte ao meu lado, em todos os momentos de alegria, em todos os momentos de dor.
Você, Dona Helena, foi uma pessoa exemplar,e tive a felicidade de tê-la como mãe. Pena ter sido por tão pouco tempo.

Obrigada por ter feito de mim a pessoa que sou. Você continua viva nos meus pensamentos, nas minhas saudades, nas minhas escolhas, nas minhas orações.
Alguém que teve o seu amor não pode se sentir infeliz, jamais.
Você ainda guia meus passos e me ampara nas quedas.

Onde quer que você esteja, mãe, seja feliz! Tenha um lindo dia! E fique sempre com Deus

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ataque de sono



Não sei o que me acontece, mas bateu-me um descomunal ataque de sono agora. Isto aqui, no trabalho, no meio de expediente! E não pensem que isto seja consequência de falta do que fazer, de tremendo ócio, de silêncio monótono, de iluminação baixa. Não, não! Tudo caminhando como de costume, entre blablablás de conversas de alguns ao telefone, outros a acertar detalhes, três televisores ligados,(sendo apenas dois no mesmo canal) e o digitar frenético de alguém que é rápido com os dedinhos no teclado.
Como é que eu posso ter sido atropelada por este ataque absurdamente forte de sono no meio de tudo isto?????????
Tenho uma amiga desconfiadíssima, daquelas que enxerga coisas escondidas por todos os lados, que sei que me diria se estivesse me "ouvindo" agora:
- Xiiiiiiiii, cuidado, pode ser quebranto!

Bem, como eu não sei mesmo como é que posso estar assim, com os olhos ardendo e quase fechados, vou sair para tomar um cafezinho lá fora.
Embora tenhamos aqui um sofazinho. ele é pequeno, frio e nada aconchegante. Melhor ignorar sua presença no ambiente... Afinal, muito cedo e local inapropriado para me entregar aos braços de Morfeu, não é, não?

Vou para o meu café!

domingo, 1 de maio de 2011

Até quando???

Na volta para casa, guiando, meus pensamentos costumam voar sobre o asfalto. Dia desses foi mais ou menos assim:

Uma coisa é fato: já vivi mais da metade da minha vida.!
Se soubesse hoje quanto tempo ainda tenho de vida, o que eu faria???
Mudaria alguma coisa, correria atrás de outras? Faria listas de prioridades? Relacionaria lugares para visitar, coisas para ver, festas para ir, pessoas para amar e me declarar, livros para ler, músicas para dançar e cantar???
Enfim, o que eu não gostaria de perder? O que gostaria de doar, deixar? E se eu decidisse que sim, que gostaria de fazer algumas coisas antes de morrer, por que já não começo a fazê-las agora? Por que não passo a viver de uma maneiras mais próxima daquilo que seria, talvez, levar uma vida mais plena e feliz?
Todo mundo diz e é verdade: a única certeza que temos na vida é que, um dia, vamos morrer. Saber quando, como  e onde não importa. Pelo menos pra mim. Aliás, acho até melhor não saber.

Seria preciso, para passar a viver verdadeiramente,  tomar um mega susto, ver a vida por um fio, ser vítima de uma doença grave e fatal, ter um acidente, perder alguém muito importante?
Por quê? Por que não viver a vida da melhor maneira possível?
Cheguei à conclusão de que não mudaria nada. Acho que gosto da vida que levo, acho que sou feliz. Isso não me impede, claro, de sorrir mais para as outras pessoas. Afinal, eu ainda estou aqui! 
; )