sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O dom da motivação???

Estava conversando ontem com um amigo sobre talentos que ele tem e sobre o que poderia fazer com isso. Eu, animada, o incentivava a tentar publicar as tantas frases bem humoradas que ele vive postando no Facebook. Ele é o tipo de pessoa que tem o dom de ser naturalmente engraçado quando escreve frases sobre o cotidiano. Há dias em que eu abro o Facebook já procurando por suas “tiradas” e ele ficou feliz em saber disso.
Nos divertimos falando do prazer que podemos ter levando a vida fazendo aquilo que realmente gostamos, expondo aquilo que realmente somos, aquilo que trazemos em nós.

É, porque eu sou assim: se gosto de alguma coisa em alguém, eu costumo elogiar sinceramente, e as pessoas às vezes se animam e agradecem o incentivo, a motivação. (há quem não me compreenda, mas e daí?)

Ao final do papo, ele brincava dizendo que eu deveria dar palestras de motivação aos outros, que deveria escrever sobre isso, enfim.  Terminamos a conversa sorridentes e felizes. Simples, não?

Já tive o prazer de ouvir que eu sou aquele tipo de pessoa que sabe ”colocar o outro para cima” e concluo:_ A vida não corre melhor assim, com pessoas animadas e mais confiantes de suas virtudes e predicados? Pessoas confiantes e com boa auto estima produzem e vivem melhor. Para mim isso é fato!
Às vezes me pergunto por que é que eu costumo observar as pessoas dessa forma, por que vejo qualidades nos outros que muitos ignoram. Será que é porque tive uma mãe que tinha por hábito sempre me fazer olhar “o lado bom” das coisas? Acredito que sim!
Toda vez em que eu me queixava ou criticava algo ou alguém, lá vinha a minha mãe a me desafiar a ver por outro lado, com menos pré conceitos. Para ela, sempre havia algo bom para ser absorvido, fosse do que fosse. Nenhuma pessoa seria de toda má, nenhuma situação seria de todo ruim. Pessoas são ricas demais para terem só características ruins. Acontecimentos, mas por mais desgastantes, tristes ou irritantes que fossem, sempre traziam uma lição a ser aprendida.  Bastava saber “separar o joio do trigo”.
Dona Helena era assim, ou pelo menos tentava me educar para ser. Acho que conseguiu.
Admito muitas vezes ter me estressado com este jeitinho “Poliana” dela  ser. Muitas destas, achava que ela não estava me ouvindo direito, que estava diminuindo minhas avaliações, que estava simplificando demais. 
De alguma maneira, minha mãe me incentivou a ser uma pessoa melhor. Acredito muito nisso.

Sim, mas por mais que a gente não acredite quando se é muito jovem, a gente muda  com o passar do tempo. Amadurecemos na medida em que admitimos que mudar de opinião e ser mais flexível é uma virtude, não uma fraqueza, mas acima de tudo, mudar é enriquecedor.

Ampliar os horizontes pode ser fácil assim. Basta abrir os olhos e querer  ver.
Quando passei a admitir que a vida pode ser mais legal se eu permitir  vê-la com bons olhos, passei a ser uma pessoa muito mais serena e, porque não dizer, muito mais feliz.

Longe de querer agradar a tudo ou a todos, eu sigo o meu caminho assim. Na verdade, assim agrado a mim mesma.  Tenho imenso prazer em encontrar pessoas elogiáveis no meu caminho e lhes dizer o quanto são pra mim.
Se isso é um dom, não sei,  não me preocupo em rotular. Só deixo que a vida siga e meu coração transborde. E que transborde de coisas boas, não? Muito melhor!!!

Um comentário:

  1. Olá Rita, gostei imenso das tuas palavras em especial desta frase:
    "Ampliar os horizontes pode ser fácil assim. Basta abrir os olhos e querer ver."

    Fantástica!

    Bj

    Rui

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