quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tempo de esperar

Tudo podia ter sido diferente. E era para ser... tinha tudo para ser. Mas não foi!


Apressei o ritmo, decidi que tinha que ser naquele dia, que não poderia esperar mais. E o acaso riu de minha decisão, brincou com a minha cara e me fez esperar. .. A cada minuto passado a confusão e ansiedade aumentavam e o que era espera pulsante transformou-se em medo latejante. 
Esperei demais.


Quando chegou eu já não via, ouvia, sentia... Era outra pessoa dentro de mim.
Só senti os ponteiros girando, girando, girando. E fiquei tonta. 
Só acordei quando a porta bateu e vi o menino saindo apressado sem olhar para trás. Era tarde, realmente tarde para pedir para voltar... para não ir, para ficar.
Senti saudade. Quase gritei, quase chorei. Agora era mesmo tarde demais.
E naquele dia o sono não veio, mas o pesadelo dura até agora. 

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